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O Scrum Framework é aplicável nas Indústrias?

O Scrum Framework é aplicável nas Indústrias?

Antes de começarmos, sugiro que pense a respeito. A minha empresa precisa aprimorar ou mudar a metodologia de gestão de projetos? Meus projetos são bem geridos? A equipe de projetos entrega os resultados, produtos e processos desenvolvidos no prazo, no custo e na qualidade requerida? Se a sua empresa tem problemas com tudo isso ou parte disso, vale a pena refletir a respeito.

Scrum na indústria

A despeito de que a filosofia por trás do Scrum tenha surgido dentro das indústrias japonesas, muitos gestores ainda acreditam que o Scrum é apenas aplicável para o desenvolvimento de softwares, dando as costas para a importância de tal framework para o desenvolvimento de seus projetos, produtos, processos e serviços.

Relembrando um pouco a história, após o fim da Segunda Guerra Mundial, o Japão estava arrasado e seu parque industrial precisava ser praticamente reconstruído para que a Economia pudesse se recuperar.

Notadamente, os japoneses aprenderam grande parte das técnicas junto aos americanos trazidos pelo general MacArthur, que atuou fortemente na Ásia durante o desenrolar da Guerra e depois, organizou a ocupação do Japão. Uma série de profissionais americanos em gestão de negócios foram levados para o Japão afim de agilizar a recuperação e implementar melhores práticas de produção. Um deles foi W. Edwards Deming, isso mesmo, o criador do famoso ciclo PDCA ( Plan, Do, Check and Act ).

Ciclo PDCA

Todo mundo conhece ou já ouviu falar do ciclo PDCA, mas bem poucas empresas e profissionais fazem o bom uso do mesmo, tal qual os conceitos de Kaizen, que também surgiu dos ensinamentos de Deming sobre Controle Estatístico de Processos, além do também conhecido método Kanban. O ponto é que os japoneses, como em quase tudo que se propõem a fazer, fizeram um bom uso de tais ferramentas e tornaram o Japão, uma grande economia mundial, em um curto espaço de tempo, tornando assim as suas empresas e produtos, sinônimos de produtividade e qualidade.

Deixando um pouco a resenha histórica de lado, voltamos a questão principal. Por que as indústrias no ocidente não fazem uso do Scrum de forma efetiva até os dias de hoje? Por que apenas os desenvolvedores de softwares entraram efetivamente de cabeça no conceito e passaram a revolucionar o mercado como um todo, deixando para trás as tradicionais empresas mundiais e seus métodos tradicionais de gestão de projetos em cascata?

Isaac Newton

Bom, de acordo com a Primeira Lei de Newton, a tendência de um corpo é permanecer como ele está. Um “objeto” parado irá permanecer assim, enquanto um “objeto” em movimento retilíneo e uniforme, permanecerá assim, enquanto a resultante das forças for zero.

Troquemos agora “objeto” por “gestor ou empresa” e o resto você irá entender. O segmento de desenvolvimento de softwares está praticamente em um movimento retilíneo uniforme. Na verdade vem crescendo de forma exponencial, mas vem se aprimorando cada vez mais a uma velocidade estonteante, enquanto as tradicionais indústrias e seus gestores, teimam em permanecer parados ou quase assim. Coube a dois outros americanos, Ken Schwaber e Jeff Sutherland, iniciar este movimento de mudança junto ao setor de tecnologia em 1995, criando a primeira versão do Scrum Framework. Por conta disso, grande parte das empresas que fazem uso do Scrum Framework são deste setor, mas hoje já vemos outros setores partindo para esta abordagem.

Isso não quer dizer que devemos abandonar de forma radical todas as boas práticas em Gestão Tradicional de Projetos, até porque o Scrum Framework é baseado no empirismo e na adaptação. Assunto que foi tratado em um outro artigo, pois devemos usar tudo o que estiver a disposição como ferramenta de gestão, visando sempre garantir o sucesso de nossos projetos e empreendimentos. O uso da combinação de ferramentas de gestão como Design Thinking, Lean, Agile, Canvas e a forma Tradicional de Gestão de Projetos, de acordo com as melhores práticas destacas no PMBOK® do PMI®, devem fazer parte da caixa de ferramentas de todo Gestor de Projetos, afim de garantir o Sucesso do Projeto.

Agile x Waterfall

Voltando a questão principal do título do artigo, então o Scrum Framework é aplicável nas Indústrias? A minha resposta é um sonoro “sim”, afinal as bases do framework nasceram na indústria e no Japão, tais bases não são tratadas como mero modismo. Com a implantação do Scrum Framework a empresa então deixa de gerar a documentação do projeto? É óbvio que não!

Os documentos são atividades a serem executadas e farão parte do projeto do mesmo modo e serão emitidos e revisados, de acordo com o Planejamento de cada Sprint. Então como faço a implantação do Scrum Framework em minha empresa? Está aí uma grande oportunidade de executar o primeiro projeto ágil da empresa já fazendo uso do Scrum Framework, testando os benefícios do projeto, engajando os Stakeholders, conquistando mentes e corações. A dificuldade não está no framework, está na mudança da cultura e no método de trabalho das pessoas.

Como toda mudança em uma empresa, primeiramente devemos ajustar a cultura da mesma, através de palestras e treinamentos sobre o tema, fazer um diagnóstico profundo quanto aos ativos de processos organizacionais, verificar a proficiência em gestão de projetos e o nível de maturidade. Neste momento, tendo tudo isso esclarecido e resolvido, devemos definir o Scrum Team, definindo os papeis de Product Owner, Scrum Master e o Development Team, que irá desenvolver todas as atividades do projeto de implantação.

Scrum Team

A partir desse diagnóstico inicial, passamos agora a verificar tudo aquilo que deve ser feito, revisto, modificado, aprimorado e implantado, no que se refere a introdução do Scrum Framework, de preferência fazendo uso das técnicas de Design Thinking.

Como resultado dos trabalhos executados no Design Thinking, o Scrum Team deve criar um Backlog do Projeto, fazendo uso dos conhecimentos de um profissional que tenha o perfil para tal, o nosso nomeado Product Owner.

O Product Owner deve possuir a visão do que deve ser feito, conhecer bem a empresa e seus ativos, entender os benefícios do projeto e se comunicar bem com os Stakeholders. Neste caso de gestão de mudança, podemos sugerir alguém como Gestor de RH, o Gestor de Sistema da Qualidade ou melhor ainda, o Gestor do PMO, se a empresa tiver é claro. Tema para um novo artigo.

Complementando o Scrum Team, o Scrum Master, devidamente nomeado ou contratado, irá reger o projeto de implantação, enquanto o Development Team, irá planejar e estimar as atividades das Sprints e executar as tarefas de implantação de forma autônoma e auto-organizável.

E como vamos fazer o acompanhamento do desenvolvimento do projeto de implantação do Scrum Framework em nossa empresa? Bem, ainda pegando o gancho da Lei de Newton, já que agora estamos em movimento, acrescentaria no projeto a implantação de um software de gestão ágil de projetos. Afinal, estamos no século 21 e apesar de estarmos falando de introdução do Scrum Framework na indústria, me admira ver empresas de desenvolvimento de softwares ainda não fazerem uso de “tecnologia” já disponível para a Gestão Ágil de Projetos.

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